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Câncer de mama: o que você ainda não sabe sobre ele

Atualizado: 22 de nov. de 2021

Conscientização e prevenção são palavras de ordem na luta contra o câncer de mama.

Preocupações com a saúde e a prevenção de doenças são assuntos importantes para qualquer mês do ano. Porém, há aquelas campanhas que, em determinados meses, ganham mais força com o propósito de difundir informações, conscientizar pessoas e oferecer apoio àqueles que precisam.


Um bom exemplo disso é a campanha do Outubro Rosa, que ocorre em diversas partes do mundo e engaja pessoas no combate ao câncer de mama – uma patologia que afeta milhares de pessoas, mas que pode ter seus índices de incidência reduzidos.


Estando em outubro, reunimos algumas das informações mais importantes a respeito do câncer de mama para que você possa expandir seus conhecimentos sobre o assunto e também compartilhar com outras pessoas.


Entendendo o câncer de mama


Primeiramente, o câncer de mama pode ser chamado de carcinoma da mama ou até cancro da mama. Trata-se de um tumor maligno que acaba se desenvolvendo na mama em decorrência de um crescimento anormal das células mamárias dos glóbulos mamários ou do ducto mamário.


Um motivo comum para que esse crescimento ocorra é o desequilíbrio hormonal causado pela produção demasiada de estrógeno, hormônio que causa grande impacto nas células mamárias.


Enquanto é fato que ele afeta principalmente mulheres, há pessoas que acham que ele não pode surgir em homens, o que não é verdade. Homens podem, sim, sofrer de câncer de mama, porém a proporção de casos assim é de 1 para 100, segundo a Organização Mundial da Saúde.



Como saber minhas chances de ter ou não câncer de mama?


Não é possível saber com total certeza se uma pessoa terá ou não terá câncer de mama. Contudo, o que se sabe é que há certos fatores que podem colocá-la numa zona de risco maior, e que por isso devem ser levados em consideração mesmo por quem não sofre da doença.


Confira alguns desses fatores de risco:

  1. Sexo e faixa etária: mulheres entre 40 e 69 anos – especialmente a partir dos 50 anos.

  2. Reposição hormonal: deve-se ter acompanhamento médico adequado para tratamentos que envolvem a reposição de estrógeno.

  3. Menopausa tardia: a menopausa, quando tarda, pode ser um indicador de que os níveis de estrógeno no organismo estão mais altos do que o habitual.

  4. Colesterol e obesidade: uma maior disponibilidade de gordura pode ocasionar aumento da produção de estrógeno.

  5. Histórico familiar: se houve casos de câncer de mama em parentes seus de primeiro, segundo e até terceiro grau, isso pode indicar uma predisposição genética.

  6. Lesões: é preciso ter atenção e cuidado com lesões, cistos e calcificações, mesmo que benignos.

Faça exames e converse com seu médico


Quando o assunto é câncer de mama, é comum que as pessoas pensem que a melhor forma de prevenção são as autoavaliações, buscando sentir com as mãos se há algum cisto ou nódulo na região das mamas.


Isso pode ser efetivo, porém a melhor recomendação ainda é o acompanhamento médico e a realização de exames de rotina, uma vez que, na maioria dos casos, não são detectados quaisquer sintomas nos estágios iniciais da doença. Logo, somente os exames podem detectar a doença nessa fase, que é justamente na qual se obtém maior sucesso no tratamento.


Especialmente as mulheres acima de 40 anos devem conversar com seus médicos e incluir nos seus exames de rotina algum que possa auxiliar na prevenção do câncer de mama, como a mamografia, a ressonância magnética e a ecografia.


Além dos exames, o que mais posso fazer?


Assim como na prevenção de várias outras doenças, há coisas que podem ser colocadas em prática a fim de melhorar sua saúde e bem-estar geral, manter os níveis hormonais dentro da normalidade e, assim, diminuir as chances de surgimento de um câncer de mama. Veja:


1) Alimentação

Especialmente nos dias atuais, em que se tem pouco tempo para tudo, a alimentação muitas vezes fica negligenciada. Não subestime os benefícios de uma alimentação realmente equilibrada, pensada para o seu estilo de vida e rotina. Por isso, busque se informar a respeito de nutrientes, vitaminas e até mesmo suplementos alimentares. Se você puder contar com o acompanhamento de um nutricionista, melhor ainda.


2) Atividades físicas

A prática de atividades físicas assusta muita gente, mas é absolutamente necessária para quem busca manter a saúde em ordem. Se vai ser numa academia, correndo, andando de bicicleta ou praticando artes marciais, depende de cada um decidir – o importante é reconhecer o quanto isso pode aumentar sua qualidade de vida e comprometer-se com a atividade. Pense que você está treinando seu corpo para viver mais e melhor.



3) Bem-estar


O famoso bem-estar é um conceito bastante abrangente, mas de muita importância. Aqui, falamos sobre não deixar o estresse tomar conta da sua rotina, sobre tomar boas decisões em relação àquilo que você consome, sobre ter momentos de lazer e descanso, enfim, sobre investir de forma consciente na sua própria qualidade de vida. Nosso psicológico pode atuar tanto negativamente quanto positivamente em nosso organismo, o que inclui nosso sistema imunológico. Por isso, certifique-se de que sua mente e seu corpo estão recebendo os devidos cuidados sempre.


Infográfico Gratuito: 10 doenças que podem ser prevenidas bebendo água
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