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Santa Rita de Cássia: conheça a história da santa que deu nome à nossa água

Atualizado: 22 de nov. de 2021

Santa Rita de Cássia é uma das santas com mais devotos no Brasil. Ela é considerada a padroeira das causas impossíveis, uma das santas mais populares que existem e a cada ano atrai mais fiéis para as celebrações do seu dia.

Mas você conhece a história de Santa Rita de Cássia? Não? Então venha conosco e descubra um pouco mais da vida da nossa padroeira.

O início


Santa Rita de Cássia sempre quis ser religiosa, mas sofreu muito para conquistar esse posto. Ela nasceu na cidadezinha italiana de Roccaporena. Filha única de um casal de muita oração, eles passaram para filha o poder da oração e a fé em Jesus e em Nossa Senhora.


Por escolha do pai, Antonio Lotti, foi obrigada a casar com Paolo Mancini. Por 18 anos ela demonstrou muita paciência e resignação com o marido, com problemas de bebida e adultério. Mas a Santa conseguiu ajudá-lo, depois de um longo período de vício largou a bebida e converteu-se.


Quando a vida parecia melhorar, Paolo foi assassinado, o que causou ódio e desespero nos filhos do casal, Giangiacomo Antonio Mancini, Paulo Maria Mancini, que juraram vingança. Santa Rita de Cássia então orou por Deus e pediu para que Ele tirasse aquele desejo da cabeça dos filhos.


Tempos depois, os dois filhos adoeceram por conta de uma peste que atacou a região. Antes de morrerem, eles conseguiram perdoar o assassino do pai.

A busca pelo sonho


A perda da família fez Santa Rita de Cássia buscar o seu sonho de dedicar a vida a Deus. Ela tentou entrar no convento das irmãs agostinianas, mas, por preconceito, foi barrada por ter sido casada, com marido assassinado e com os dois filhos mortos pela peste.


Mas tudo mudou em uma noite. Segundo a história que contam, a Santa estava dormindo e ouviu uma voz chamando: “Rita, Rita, Rita”. Ela abriu a porta e estavam na sua frente São Nicolau, São Francisco e São João Batista. Eles pediram que ela os seguisse até a rua.

Depois de andar muito, ela sentiu um empurrão. A Santa desmaiou e, quando acordou, encontrava-se dentro do convento, que estava com as portas fechadas. As freiras, perplexas com a situação, não puderam negar a “força” da Santa e a aceitaram no convento.

O milagre de Santa Rita de Cássia


Mesmo aceita, a vocação da Santa Rita ainda causava dúvida entre as freiras. Isso permaneceu até acontecer um milagre. Ela foi destinada a regar uma planta seca que estava no jardim do convento. Rita obedeceu à ordem e, depois de um ano, a planta transformou-se em uma videira que dá frutos até hoje.


Outro caso de milagre foi orando aos pés da Cruz. Santa Rita pediu que sentisse um pouco da dor que Jesus sentiu na crucificação. Então, um espinho da coroa cravou-se na cabeça da Santa e transformou-se em uma grande ferida. Por isso, Rita teve que ficar isolada das irmãs. A ferida continuou até sua morte, em 22 de maio de 1427.


Nesse dia, a ferida cicatrizou e seu corpo começou a soltar um perfume de rosas que surpreendeu as irmãs. Segundo relatos, uma freira teve seu braço curado ao abraçar o corpo da Santa. Já a ferida virou uma mancha vermelha que soltava perfumes. O fenômeno atraiu toda a cidade, que apareceu para vê-la. Dizem que até hoje o corpo solta um perfume.

Atualmente seu corpo está exposto para visitação na cidade de Cássia na Itália, intacto. Apenas suas roupas são trocadas, a medida em que se deterioram.


Santa Rita de Cássia foi beatificada no ano de 1627, em Roma, pelo Papa Urbano VIII. Sua canonização foi no ano de 1900, no dia 24 de maio, pelo Papa Leão XIII. Sua festa foi oficializada em 22 de maio.


Hoje, Santa Rita de Cássia é padroeira de duas cidades brasileiras: Santa Cruz–RN, onde é chamada de Madrinha dos Sertões, representada por uma estátua de 56 metros de altura e em Cássia–MG.


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